segunda-feira, 7 de julho de 2014

O AUTOR


Adalcio dos Santos 
Descendente de imigrantes italianos, alemães e portugueses, nasceu aos 04 de agosto de 1933 no Município de Indaial (em Aquidaban, agora Apiúna) - SC.
Formado em Administração de Empresas, dedicou a maior parte do eu tempo livre à leituras relacionadas à Física, Biologia e Filosofia, áreas de sua predileção.
Pensador por vocação, chegou a algumas conclusões, as quais são apresentadas neste trabalho.

sábado, 5 de julho de 2014

SUMÁRIO

A Perpetuação é Natural
A imortalidade resulta, exclusivamente, dos inesgotáveis recursos da matéria, dos quais conhecemos praticamente nada; para preencher as lacunas do nosso desconhecimento, inventamos o sobrenatural.
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Instinto e Inteligência
Somos o resultado máximo do desenvolvimento da vida na Terra; graças às forças dos nossos instintos desenvolvemos a inteligência e conquistamos o Planeta.
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Para muitos cientistas e filósofos, a imortalidade é algo real que, embora impossível de ser explicada com os conhecimentos disponíveis em suas épocas, seria comprovada com o evoluir da ciência.
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A Origem
A matéria é um arranjo de energia; a vida, a matéria organizada; a inteligência, o fruto da vida; a memória, produto da inteligência; seu extrato, a individualidade de cada um e de todos os ancestrais, gravado na memória genética, na expectativa de um despertar para a imortalidade.
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Todas as células tiveram a mesma origem;  reproduziram-se, evoluíram e armazenaram todas as informações relativas às genitoras, inclusive a memória dos nossos “mortos”. No Genoma imortal, nossa alma segue em busca do eterno.
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Armazenando Memórias
Sem memória não possuímos identidade; para que haja continuidade, perpetuação, é imprescindível a sua preservação; a memória preservada no código genético é  a semente da imortalidade.
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Os Números
Cada uma das nossas centenas de trilhões de células, além de conter as informações de como fazer-nos, preserva também, as memórias, a essência de todos nós e dos nossos ancestrais, a nossa “alma”.
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Como está Acontecendo
Após processamento pelo cérebro, nossa memória (alma) passa imediatamente a fazer parte das informações contidas em nossos genes.
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Ressurreição
A vida e a inteligência aperfeiçoar-se-ão contínua e infinitamente, até atingir um nível no qual o conjunto - o que hoje seria nosso corpo - será perene; uma forma de matéria viva e imortal, evoluída além da imaginação.
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Células - Do Corpo da Raça
Assim como as células são as unidades do nosso corpo, somos as células da espécie na sua caminhada turbulenta, rumo ao seu, ao nosso grandioso destino.
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A Meta será a Divindade?
O conjunto formado pela humanidade tem por meta, provavelmente, - pois isso é o que nos ensinam as transformações infinitas, - integrar um todo maior, infinitamente maior, o Todo Universal.
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Crescimento Infinito
Natureza, vida, inteligência, Deus, tudo é manifestação de uma mesma força, em constante transformação e crescimento.
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Reencarnação e Memória Anímica
 “Reencarnação” é a manifestação de uma ou mais memórias armazenadas no código genético de uma pessoa.
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Os Fenômenos da Regressão
A prova mais contundente da existência da Memória Anímica, está bem evidente no fenômeno chamado de regressão pelos psicólogos.
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O Risco
Se, por descontrole das forças que nos impelem à evolução, nós nos autodestruirmos, outras inteligências vicejarão e continuarão a perseguir os objetivos não conquistados por nós.
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Apenas os verdadeiros sensitivos, têm condições de acessar às informações armazenadas em nosso código genético e comunicarem-se com os nossos ancestrais.
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Somos Máquinas do Tempo
Somente teremos conhecimento da verdadeira história da humanidade quando nossa tecnologia avançar o suficiente para conseguirmos acessar de maneira integral o código genético.
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A Clonagem e a Imortalidade
O clone – irmão gêmeo do pai – como todos os progressos científicos, terá que lutar muito contra o reinado das “verdades sagradas” para tornar-se um imenso benefício para a humanidade.
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Os Mistérios por trás dos Transplantes
É de se perguntar: depois de algum tempo, em se clonando uma célula do órgão transplantado, a quem se reproduziria, ao doador ou ao receptor?
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O TEMA


Aos primeiros albores da aurora da inteligência, no despertar da autoconsciência, instalaram-se em nossas mentes os anseios de perpetuação. Estes anseios são parte importante e inseparável da nossa racionalidade, sua concretização com vistas ao crescimento infinito, é a prioridade.
Desde o início, estimulados e conduzidos por nossos instintos, nossas pulsões, perseguimos a sobrevivência máxima.
Sábia e com objetivos bem definidos, a Natureza não nos criaria expectativas inviáveis, nem nos acenaria com inatingíveis utopias.
Os inesgotáveis recursos da matéria, na maioria ainda desconhecidos, estão em nós mesmos na expectativa de serem identificados e utilizados na plenitude, visando a mais importante conquista.
Estamos aqui com o único e cabal objetivo de assegurar a nossa perpetuação. Caso não o consigamos, tudo terá sido em vão. Precisamos acreditar.

1- A PERPETUAÇÃO É NATURAL



A imortalidade resulta, exclusivamente, dos inesgotáveis recursos da matéria.
A imortalidade é uma possibilidade real. Depende apenas e tão somente de nós mesmos e dos caminhos da vida, os quais incluem uma boa dose de sorte.
A vida tem seus aspectos lúdicos e, como em qualquer jogo, as possibilidades de vitória são proporcionais à habilidade do competidor. Aceitar passivamente nossas fraquezas, certamente não nos levará aos objetivos da Natureza.
A imortalidade resulta, exclusivamente, dos inesgotáveis recursos da matéria, dos quais conhecemos praticamente nada. Por tal motivo e para preencher as lacunas do nosso desconhecimento, inventamos o sobrenatural. Prova disso é o contínuo conflito entre a mitologia e a ciência.
Desde os mais remotos tempos, quando a matéria começou a organizar-se para criar a vida, e a inteligência começou a brilhar nas mentes dos nossos remotos ancestrais, os anseios de imortalidade passaram a manifestar-se e a crescer de intensidade, ao impulso do evoluir da autoconsciência e do conhecimento.
À sombra das renhidas lutas entre todos os seres vivos, em especial entre os humanos, para a auto preservação e reprodução, a valorização da vida tem sido uma constante; o desejo de perpetuação, uma conseqüência lógica, natural e incontestável.
À luz do nosso padrão emocional, a Natureza é fria, insensível e indiferente ao sofrimento na condução da vida. Nossa sensibilidade e emoções são apenas mais alguns dos seus instrumentos. Na busca dos objetivos ela nos cria as maiores dificuldades, visando nosso fortalecimento e crescimento.
As leis naturais, todavia, são honestas, iguais para todos e as expectativas que criam servem de estímulo e estão dentro das possibilidades de conquista de cada um de nós. A satisfação dos nossos anseios está ao nosso alcance; para consegui-la devemos usar na plenitude a parcela de forças naturais postas à nossa disposição para esse fim.
É instintivo o conhecimento de que poderemos ser imortais; a imortalidade é uma conseqüência da evolução da vida. Não seria justo, nem honesto por parte da mãe Natureza, acenar-nos com tantas esperanças sem dar-nos os meios para concretizá-las.
Na luta para a conquista destes objetivos, só as leis naturais contam. Todas as demais, impostas pela sociedade e/ou pelas religiões são apenas instrumentos, armas para subjugar os menos avisados. Todavia, cumprem o seu papel, uma vez que as leis da Natureza sempre estão ao lado dos mais fortes.
Por isso mesmo, até  o presente, a evolução da vida e da inteligência foi conseguida a duras penas.
Estamos na crista da onda e somos o resultado do massacre contínuo dos menos aptos.
É evidente que estamos atingindo um grau de desenvolvimento no qual teremos ciência da  nossa origem e destino; iniciar-se-á, então, uma nova etapa de aperfeiçoamento mútuo da vida e da inteligência na busca da perfeição... inatingível.
Todo esse conjunto, formado pelo(s) Universo(s), Natureza ou Deus, como quisermos, é um complexo em infinita transformação; que - a Força - Deus ou Natureza, está em contínua evolução, esta evidente  em tudo o que colocou à nossa volta e em nós mesmos. A imortalidade é uma conseqüência dessa transformação, da evolução da vida e da inteligência. Neste trabalho procuraremos indicar o caminho para conquistá-la e que poderá ser comprovado cientificamente muito em breve.

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2 - INSTINTO E INTELIGÊNCIA


Desde o primeiro momento em que moléculas se juntaram para criar a primeira célula, a primeira unidade de vida, foi criado, também, o instinto, um conjunto de autodefesa, visando a perpetuação da vida.
O instinto se instalou como um “conhecimento prévio” de que a vida se iniciava para não mais se extinguir. A partir de então, todos os seres estavam aparelhados, de maneira inata, para se defenderem, se reproduzirem e se alimentarem.
A força do instinto de cada espécie foi responsável pela sua evolução. Nossa espécie, ela a trouxe até o lugar de destaque ocupado hoje pelo homem na escala do reino animal.
Somos o resultado máximo do desenvolvimento da vida na Terra, graças às forças dos nossos instintos que nos propiciaram o desenvolvimento da inteligência.
Instintivamente, também, temos consciência da nossa capacidade de nos tornarmos imortais. Lutamos para isso com todas as nossas forças, procurando vencer os obstáculos que se opõe àquele objetivo, porque a imortalidade não “cai do céu”, tem que ser conquistada. Para ampliarmos ao máximo nossas chances de imortalidade, o caminho é a reprodução.
Quanto mais descendentes aptos, maior a chance de êxito, maior a probabilidade de sermos imortais. Desde há mais de dois bilhões de anos, quando o sexo passou a ser o melhor meio de reproduzir e aperfeiçoar os seres vivos, houve grande impulso no processo evolutivo. As espécies que se engajaram com maior entusiasmo na reprodução sexual, foram as mais exituosas.
A instintiva disposição para a acasalamento é um dos caminhos naturais de premiação dos mais aptos e, muitas vezes, são travadas lutas mortais na conquista de um parceiro. Na maioria das espécies, coube ao macho o papel de conquistador. A saúde, a força,  a inteligência, a coragem e a belicosidade são as virtudes preponderantes nos machos vencedores. Instintivamente, na busca da própria perpetuação, procuram por todas as formas semear seus genes pela Natureza.
Sem saberem porque, movidos apenas pelo instinto, protegem as crias com risco da própria vida. Quando isso acontece entre nós, os “pais heróis” são objeto de admiração e orgulho. Na verdade não têm direito a nenhum reconhecimento extra; praticam somente aquilo que lhes dá prazer, agem ao impulso dos instintos.
Observa-se, assim, que quanto mais estivermos aptos a produzir seres vencedores, tanto mais probabilidades teremos de conquistar a imortalidade.
Dias virão, porém, em que a inteligência superará o instinto e a engenharia genética substituirá e/ou aperfeiçoará o sexo, na reprodução de seres humanos.
Nossa evolução estará em nossas mãos e a criação de uma raça humana cada vez mais forte, saudável e inteligente continuará a ser o objetivo, então sob a nossa responsabilidade direta.
O conhecimento de que, para sermos imortais, necessitamos participar ativamente no processo evolutivo fará com que a disputa pela reprodução, através das gerações, seja cada vez mais acirrada.
Todavia, não é possível prever o rumo dos acontecimentos, pois, hoje, o número de incógnitas envolvendo a questão, está muito além da nossa capacidade de equacioná-las.
De qualquer forma, durante muito tempo ainda, o interesse em semear os próprios genes tornar-se-á mais intenso e, cada vez mais, os mais aptos alcançarão o objetivo, porque este é o propósito da Natureza.

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3 - MENTES ILUMINADAS


Para muitos cientistas e filósofos, a imortalidade é algo real que, embora impossível de ser explicada com os conhecimentos disponíveis em suas épocas, seria comprovada com o evoluir da ciência como uma forma material de continuação da vida.

O inventor Thomas Edison, a respeito da alma tinha as seguintes convicções:
Uma “unidade de vida... O homem é composto por enxames, bilhões de entidades altamente carregadas, as quais vivem nas células... que, quando a pessoa morre continua existindo... em outro ciclo de vida e é imortal.” - Citado por R. F. Goudey em Reencarnação, Uma Verdade Universal.

A sobrevivência nos descendentes, já era instintivamente reconhecida há milênios:
O Senhor apareceu a Abraão e lhe disse:
".... farei aliança contigo e te multiplicarei infinitamente... serás pai de muitas gentes... farei crescer a tua posteridade infinitamente... estabelecerei meu pacto contigo e com teus vindouros no decurso das suas gerações, por um concerto eterno". (Gênesis 17-2,4).

Segundo Hermann Hesse, escritor alemão, prêmio Nobel em 1946: “
"... nosso corpo remonta por sua via genealógica, até o peixe e mais além ainda, assim todos temos dentro da alma tudo o quanto tenha palpitado na alma humana... existe em cada um de nós a própria existência do Universo... todos os deuses ou demônios que um dia existiram estão conosco".  (Para Ler e Pensar, pág. 97).

Aristóteles (Filósofo grego, séc. IV A.C.), em sua definição de alma dizia:
 “A alma é todo o princípio vital de qualquer organismo, a soma dos seus poderes e processos... parte da faculdade racional da alma humana é passiva: está ligada à memória e perece(?) com o corpo que a produziu, o que sobrevive não é a personalidade, mas o espírito”.  
Segundo ele, a alma imortal é puro pensamento (espírito).

Aristóteles foi fundador da escola peripatética, cujo sistema mostra a Natureza toda como um imenso esforço da matéria para elevar-se até à inteligência e ao pensamento. É exatamente este conceito que nos leva aos caminhos da perpetuação da vida.

Buda, o iluminado, realmente o era. Pregava que a “Vida é um ciclo contínuo de morte e renascimento”.

Voltaire, escritor francês, 1694-1778, perguntava:
 “Uma criança morre nas entranhas maternas... tornará ela a surgir como feto, adolescente ou homem? Para surgir, ser a mesma pessoa que éramos, para isso deveríamos ter a memória perfeitamente clara e viva, pois a memória é que faz nossa identidade. Se perdemos a memória, como seremos a mesma pessoa?

Loocke, filósofo inglês, 1632-1704:
“Nada existe no espírito que não existisse primeiro nos sentidos”. Segundo ele, “o espírito ao nascer é uma página em branco e a experiência dos sentidos nela se inscreve de mil modos, até que a sensação gere a memória e a memória gere as idéias... Se as sensações são a substância do pensamento, a matéria é material do espírito.”
David Humme, Islândia, 1711-1776, em seu estudo sobre a natureza humana, afirma:
“Conhecemos o espírito da mesma forma que conhecemos a matéria, pela percepção, embora neste caso seja interna... Nunca conhecemos uma entidade semelhante a espírito e, sim, meramente idéias destacadas lembranças, sentimentos... O espírito não é uma substância, um órgão que tenha idéias; as percepções, as lembranças e os sentimentos é que são o espírito...”
Em seu livro Vida Pretérita e Futuro, o Dr. H. N. Banerjee, diz o seguinte, na página 15:
“Existe uma real possibilidade de a personalidade humana sobreviver após a morte e que essa personalidade tenha um passado e um futuro.”
Dentre os muitos cientistas e pensadores que se manifestaram por uma possível transferência do conteúdo psíquico de uma pessoa para os seus descendentes, inclui-se Carl Jung (1875-1961), psicólogo e psicanalista suíço, continuador dos trabalhos de Sigmund Freud.
Jung, estudando as bases de todos os mitos ocorrentes entre os humanos nos últimos milênios, concluiu que, independente dos contatos entre os povos, pois muitos deles se desenvolveram totalmente isolados, os fundamentos das crenças, as idéias básicas, repetem-se em todos eles.
Jung acreditava que o inconsciente das pessoas é formado por dois componentes:
O inconsciente pessoal, resultado do contato do indivíduo com o meio ambiente, captado e filtrado pelos sentidos; o outro, o inconsciente impessoal, formado pelas sucessivas gerações anteriores a cada pessoa; para nós, a ante-sala da alma.
O Inconsciente Coletivo de Jung já fazia parte das idéias de Hesíodo, poeta grego que, em meados dos século VIII  a. C., em seu poema Teogonia, atribuía às Musas, filhas da  Memória Eterna, o conhecimento dos símbolos míticos que deram origem aos deuses.
Mnemósine, Memória Eterna, mãe das Musas, seria a personificação da memória,  da lembrança, do conhecimento universal, idêntico ao Inconsciente Coletivo de Jung
A própria palavra psique, originalmente Psiquê, princesa na mitologia grega, amante de Eros, assassinada por Afrodite e ressuscitada  por Zeus que lhe deu também a imortalidade,  em grego significa alma, mente ou vida. Psicologia, portanto, desde o início e com muito acerto, significa o estudo da alma.
 Acreditando, portanto, na visão futurista de todos estes pensadores - se pesquisarmos certamente encontraremos muitos mais - e em especial na idéia de Aristóteles com relação ao esforço da Natureza para tornar-se inteligente e pensar, é que, tiramos as conclusões para elaboração destas páginas.

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4 - A ORIGEM


O Nada absoluto é tão incompreensível quanto a origem de Tudo. Tudo o que existe hoje, aparentemente se originou do Nada. Quando desvendarmos os mistérios mais profundos da matéria, acabaremos por descobrir que o Nada é a origem de Tudo, mesmo porque, em última análise, não existe outro caminho.
O Nada e o Tudo, o Ser e o Não Ser, são os limites do infinito. Entre o Tudo e o Nada oscila o pêndulo da eternidade.
Deepak Chopra, M. D., em seu livro Corpo Sem Idade, Mente Sem Fronteira, pág. 356, diz o seguinte:
 “O mundo físico originou-se no Campo Quântico, origem de toda matéria e energia.
De onde vem o Campo Quântico?
A realidade quântica é o limite do tempo e do espaço: depois dela não há onde nem quando. A origem do Campo Quântico está em toda parte e em lugar algum. A data do seu nascimento foi numa ocasião qualquer e nunca. Resumindo, não existe uma resposta que faça sentido dentro do nosso conceito de espaço-tempo”.
Em realidade, o que se depreende daí, é que o conceito de Campo Quântico está além do desenvolvimento atual da nossa inteligência.
Na página seguinte, Chopra conclui:
 “Para a vasta maioria das pessoas, a morte representa o ponto onde a vida termina e começa o desconhecido. Mas o Universo pós-Einstein não tem princípio nem fim, limites de tempo ou de espaço, para nos incorporarmos a esta realidade mais ampla, cada um de nos deve redefinir onde a nossa vida começa e onde acaba - ou se realmente começa ou acaba”.
Isso não é mitologia, é ciência. O Campo Quântico, a ligação entre o Ser e o Não Ser, é ainda indecifrável. 
Conclusão: no Campo Quântico, onde o Ser e o Não Ser se confundem, aconteceram as primeiras vibrações precursoras da energia; num ponto geométrico (?) energia infinitamente concentrada, o Big-Bang, a criação dos elementos mais simples e do ambiente para a formação dos mais complexos, a evolução até à vida.
A matéria é um arranjo  de energia; a vida, a matéria organizada; a inteligência, o fruto da vida; a memória, produto da inteligência; seu extrato, a individualidade de cada um e de todos os ancestrais, gravada na memória genética e que aqui chamaremos de Memória Anímica, o elo da continuação da vida, na expectativa de um despertar para a imortalidade.

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