A capacidade dos nossos genes de armazenar informações, como já está cientificamente comprovado, é maior do que a soma do número de prótons, elétrons e nêutrons do Universo.; é um número assombroso, algo em torno de 10100, ou seja, o número 1 seguido de 100 zeros! Para comparação, basta lembrar que a medida usada para as informações armazenadas nos computadores mais avançados, hoje, é o Terabit, 1 trilhão de bits, “apenas” 1012, aproximadamente as contidas em uma biblioteca de 200.000 livros!
Esta qualidade dos nossos genes é do conhecimento de todos os cientistas que lidam com a matéria. Assim sendo, neles há capacidade para gravar, além da nossa, as memórias de todos os ancestrais, para posterior agregação às de nossos pósteros, numa continuação ininterrupta de todos e cada um nos seus descendentes. A essa memória global, denominaremos Memória Anímica.
Nas profundezas do microscópico núcleo celular, portanto - invisíveis a olho nu – encontram-se os componentes do intrincado mecanismo da vida. O mais complexo deles, o ADN ou DNA, é formado por filamentos finíssimos, invisíveis mesmo ao microscópio eletrônico; sua forma, identificada por meios químicos e Raios X, assemelha-se à de uma escada em espiral, formada por uma quantidade incrível de genes, responsáveis pelo armazenamento e utilização das informações necessárias à formação e funcionamento dos organismos vivos, sejam animais ou vegetais.
“Uma única molécula de ADN possui cerca de 100 bilhões de átomos, um número equivalente às estrelas de uma galáxia típica”. O núcleo celular humano, com seus 23 pares de cromossomos, está repleto dessas moléculas.
Em nossa biblioteca de vida são necessários tantos sinais (bits) quantos caberiam em mil volumes de 500 páginas, aproximadamente 5.000.000.000 de bits, 5x109. Portanto, a capacidade ociosa dos nossos genes, grosso modo, é a diferença entre 1010 e 10100, muito, mas muito mais do que o necessário para armazenar as memórias das 100 ou 200 mil gerações que nos precederam e para produzir e resguardar às de nossos pósteros, sejam quantas forem.
Então, num futuro ainda imprevisível, num determinado estágio evolutivo da humanidade, em corpos muito mais perfeitos do que os nossos atuais, em corpos imortais - talvez só energia - a Memória Anímica será ativada, num glorioso despertar da nossa consciência para a imortalidade.
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sábado, 5 de julho de 2014
7 - OS NÚMEROS
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